FGV fará reuniões periódicas com representações de atingidos para ampliar as informações sobre o PTR
A Fundação Getulio Vargas (FGV) participou da reunião promovida pelo Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais com as Comissões de Atingidos e Assessorias Técnicas Independentes (ATIs) das cinco regiões para tratar e esclarecer questões relacionadas ao Programa de Transferência de Renda.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) participou da reunião promovida pelo Ministério Público de Minas Gerais, Ministério Público Federal e Defensoria Pública de Minas Gerais com as Comissões de Atingidos e Assessorias Técnicas Independentes (ATIs) das cinco regiões para tratar e esclarecer questões relacionadas ao Programa de Transferência de Renda. O coordenador de Relacionamento do PTR, Rodrigo Santos, ressaltou que a FGV estará sempre à disposição para se reunir com a população atingida e que, a partir de agora, a equipe fará reuniões periódicas com as representações dos atingidos, sejam as comissões ou coletivos, para ampliar o alcance das informações e o diálogo sobre o PTR nos territórios.
“Essa é uma oportunidade para dar uma devolutiva para questões encaminhadas nas reuniões anteriores ou que chegaram até nós por meio de ofícios. Muitas vezes, são pontos que já foram respondidos mas que não foram devidamente comunicados às pessoas nos territórios”, afirmou. Rodrigo Santos também apresentou um levantamento do trabalho desenvolvido pela FGV em 2023 contendo números e dados que demonstram a capilaridade do programa no território e o atendimento às pessoas atingidas.
Durante a reunião, foram esclarecidos temas como poligonais, critérios da Zona Quente, inclusão de pescadores e comprovação de residência por meio de contrato particular, dentre outros. Marcela Galvani Borges, coordenadora-adjunta de Relacionamento, explicou que parte das demandas apresentadas precisa ter autorização das Instituições de Justiça para ser adotada. Como exemplo, citou que a definição das comunidades que compõem a Zona Quente faz parte do Edital de Chamamento Público, assim como os documentos aceitos para comprovação de residência.
“No caso das poligonais, todos os polígonos das cinco regiões foram revistos em limites inclusivos pra ninguém ficar de fora. Utilizamos todos os instrumentos possíveis pra incluir com a aprovação das IJs. É importante que todo mundo esteja apropriado do PTR para saber quais problemas a gente consegue resolver e quais não dependem da FGV. Nós precisamos andar juntos pra poder sentar e dividir coisas boas. Somos parceiros de vocês, mas temos que seguir critérios para proteger o direito dos atingidos”, afirmou Marcela Galvani. Ao final da reunião, ficou acertado um novo encontro para o mês de abril, de forma a manter um diálogo direto e periódico com as Assessorias Técnicas, Comissões de Atingidos e coletivos.