FGV já identificou 1.800 suspeitas de fraude
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A Fundação Getulio Vargas (FGV) adotou mais uma ferramenta para identificar as tentativas de recebimento indevido do Programa de Transferência de Renda (PTR): um aplicativo para verificação das contas apresentadas para comprovação de endereço. Isso é importante porque, das 1.800 suspeitas de fraude, a maioria é de casos referentes à comprovantes de residência.
“Os principais indícios de fraude são a tipologia e formatação diferente da original em contas de água e luz. Também é comum faturas de cartão de crédito geradas na internet com as despesas idênticas a de outros requerentes que também reivindicam a inclusão a partir de documentos adulterados”, comenta Thalia Cirilo, Supervisora.
Ela explica que, após a checagem dos dados e a suspeita de fraude, o cadastro com documentação supostamente adulterada é encaminhada para o Ministério Público, que irá investigar o caso. “Se for comprovada a fraude, o cadastro é indeferido. O papel da FGV é zelar que as pessoas de fato atingidas tenham seu direito garantido, e isso significa cuidar para que ninguém receba indevidamente”, afirma André Andrade, Gerente Executivo do PTR.